nu em bromas
reflexões internas imediatas
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Nós quem somos
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Precocidade
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Agosto
Gosto de me deitar na cama; e olhar para o teto e para o nada.
Gosto da minha injustiçada bagunça; prefiro a aleatória organização de meus pertences, de gênio tolo.
Gosto de interpretar a vida de outras pessoas, como passatempo, mera diversão.
Gosto da sua vergonha ao me ver em trajes velhos; velha mania de conforto, algodão.
Gosto de beber do bico quando só, de beijar a boca quando dois.
Gosto muito mais do silêncio do que do ruído.
Gosto da sujeira, da ira e da dor doída da solidão
Gosto de poluição.
.
.
.
Pra gostar de mim, goste de minha podridão.
domingo, 14 de março de 2010
O conto do mergulhador
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Inspiração
Inspirar. Expirar. Mais do que dois verbos que nos acompanham por toda a vida, eles sintetizam o processo da respiração na maioria das formas de vida que conhecemos. A prova mais prática para saber se estamos vivos ou não. Pelo menos no lado fisiológico da questão.
Se por um lado são raríssimas as vezes em que deixamos de respirar (apnéia, por exemplo), por muitas vezes deixamos de inspirar, ou melhor, de nos inspirar. Passamos por perídos que chamamos de “sem inspiração”, uma falta de motivação e criatividade que acho díficil de definir. É a tragédia dos artistas, que geralmente dizem depender mais dela do que a maioria das pessoas. Mas talvez, isso possa não ser assim tão diferente.
Eu não sou artista. Me declaro um admirador da arte, de umas mais e de outras menos. Mas é verdade que me vejo atraído, meio que magnetizado por ela, seja ela da forma que for. O que eu quero dizer é que quem paga minhas contas não é a arte, o que me levaria a crer que eu não seria tão dependente da inspiração para atingir qualquer nível de sucesso profissional ou realização pessoal.
Mas o que constatei há poucos dias atrás vai um pouco de encontro com a afirmação anterior. Na janela do trem que me leva do trabalho à casa, percebi que a inspiração estaria menos ligada à arte do que pensava antes. Depois de me encontrar sem inspiração para as pequenas doses de arte que vivencio ( arranhar o violão, assistir um bom filme, escutar música, e até escrever textos para o blog), percebi que não me via inspirado a fazer outras coisas também. Dedicar-se ao trabalho, praticar esportes, sair pra jantar, conversar com as pessoas, etc. Estar inspirado talvez seja estar em um estado espírito que te motiva a fazer tudo, não só a compor uma bela canção ou escrever versos que emocionam.
Isso tudo me lembou de várias e várias conversas com grandes amigos, que também são fascinados pela música. Discutíamos, entre outros assuntos, estilos e “metodologias” de composição de grandes compositores brasileiros, arranjos, melodias, harmonias e claro, o resultado disso quando nos arriscávamos a fazer canções. E me lembro que por muitas vezes, dizíamos que a inspiração, hesitante, era fruto não só do ambiente que nos rodeia, mas de nós mesmos em geral. A questão era colocarmo-nos inspirados, nos inspirarmos. E isso cada um deve saber como fazer. Não existe regra ou passo-a-passo já pronto. A passividade de esperar a inspiração chegar deveria dar lugar à atitude de fazer com que ela surja em nós mesmos, pelo máximo de tempo possível. Concluí então, que os dias em que experimentava a famosa “falta de inspiração” podiam ser consequência deles mesmos, que obviamente foram lineares e pouco inspiradores.
Hoje é o primeiro dia de férias, e prentendo disfrutá-las ao lado das pessoas mais especiais em minha vida: minha família e meus amigos. Definitivamente, são as pessoas que me inspiram. A trabalhar 5 dias por semana, a passar frio e sentir saudade, a passar horas em lojas para comprar presentes. O que te faz inspirado?
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
É com você, Lombardi…
Nota do revisor:
domingo, 29 de novembro de 2009
Qual o nome da coisa?
Qual o nome da coisa quando você olha no fundo dos olhos de alguém e sabe exatamente o que ela está pensando?
Qual o nome da coisa quando você abre a porta da geladeira, pára e pensa: "O que eu vim fazer na cozinha mesmo?"
Qual o nome da coisa que você sente segundos antes de atender o telefone que você tanto esperava tocar?
Qual o nome da coisa que te faz arrepiar quando você escuta aquela música?
Qual o nome da coisa que você sente quando decide não sair de casa no sábado a noite e de repente começa a chover?
Qual o nome da coisa quando você se lembra de uma decisão importante que tomou e não se arrepende das consequências?
Qual o nome da coisa quando você começa a procurar algo que está perdido nos lugares mais improváveis, que você tem certeza que não podem estar ali?
Qual o nome da coisa quando surgem mil idéias geniais na sua cabeça, mas assim que você pega papel e caneta elas simplesmente desaparecem?
Quem souber alguma resposta, pode se arriscar nos comentários!