segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Inspiração

 

Inspirar. Expirar.  Mais do que dois verbos que nos acompanham por toda a vida, eles sintetizam o processo da respiração na maioria das formas de vida que conhecemos. A prova mais prática para saber se estamos vivos ou não. Pelo menos no lado fisiológico da questão.

Se por um lado são raríssimas as vezes em que deixamos de respirar (apnéia, por exemplo), por muitas vezes deixamos de inspirar, ou melhor, de nos inspirar. Passamos por perídos que chamamos de “sem inspiração”, uma falta de motivação e criatividade que acho díficil de definir. É a tragédia dos artistas, que geralmente dizem depender mais dela do que a maioria das pessoas. Mas talvez, isso possa não ser assim tão diferente.

 

Eu não sou artista. Me declaro um admirador da arte, de umas mais e de outras menos. Mas é verdade que me vejo atraído, meio que magnetizado por ela, seja ela da forma que for. O que eu quero dizer é que quem paga minhas contas não é a arte, o que me levaria a crer que eu não seria tão dependente da inspiração para atingir qualquer nível de sucesso profissional ou realização pessoal.

Mas o que constatei há poucos dias atrás vai um pouco de encontro com a afirmação anterior. Na janela do trem que me leva do trabalho à casa, percebi que a inspiração estaria menos ligada à arte do que pensava antes. Depois de me encontrar sem inspiração para as pequenas doses de arte que vivencio ( arranhar o violão, assistir um bom filme, escutar música, e até escrever textos para o blog), percebi que não me via inspirado a fazer outras coisas também. Dedicar-se ao trabalho, praticar esportes, sair pra jantar, conversar com as pessoas, etc. Estar inspirado talvez seja estar em um estado espírito que te motiva a fazer tudo, não só a compor uma bela canção ou escrever versos que emocionam.

 

Isso tudo me lembou de várias e várias conversas com grandes amigos, que também são fascinados pela música. Discutíamos, entre outros assuntos, estilos e “metodologias” de composição de grandes compositores brasileiros, arranjos, melodias, harmonias e claro, o resultado disso quando nos arriscávamos a fazer canções. E me lembro que por muitas vezes, dizíamos que a inspiração, hesitante, era fruto não só do ambiente que nos rodeia, mas de nós mesmos em geral. A questão era colocarmo-nos inspirados, nos inspirarmos. E isso cada um deve saber como fazer. Não existe regra ou passo-a-passo já pronto. A passividade de esperar a inspiração chegar deveria dar lugar à atitude de fazer com que ela surja em nós mesmos, pelo máximo de tempo possível. Concluí então, que os dias em que experimentava a famosa “falta de inspiração” podiam ser consequência deles mesmos, que obviamente foram lineares e pouco inspiradores.

 

Hoje é o primeiro dia de férias, e prentendo disfrutá-las ao lado das pessoas mais especiais em minha vida: minha família e meus amigos. Definitivamente, são as pessoas que me inspiram. A trabalhar 5 dias por semana, a passar frio e sentir saudade, a passar horas em lojas para comprar presentes. O que te faz inspirado?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

É com você, Lombardi…

     Depois de uma estranha segunda-feira digna de outras “reflexões de 2ª” (o assunto voltará em posts futuros), a terça-feira se mostrou muito diferente e interessante. Comemorava-se o dia do Voluntariado na empresa, onde fui convidado a expor um pequeno testemunho sobre uma participação em atividades solidárias que já havia participado. Com isso me já me bastariam as ótimas lembranças dos domingos da “sopa” em Uberlândia. Como nos finais de filmes infantis, no final deu tudo certo, apesar do ligeiro “cagaço” admitido frente à falar espanhol em público para os “chefes” durante alguns minutos.
     Mas o que realmente vale a pena contar aqui é sobre um vídeo que foi apresentado por umas das ONG´s convidadas para o ato central do evento, a Fundação Vicente Ferrer. Vicente Ferrer foi um filantropo espanhol que dedicou grande parte de sua vida à realização de obras humanitárias em Anantapur, uma das regiões mais pobres do sul da Índia. Um ser humano desses que a gente, infelizmente, só vê de tempos em tempos. No último dia 19 de junho, ele experienciou, possivelmente muito feliz, uma das coisas que muitos de nós talvez vemos de uma maneira carregada de terror e tristeza: a própria morte.
     De acordo com o site do Ministério da Saúde, no Brasil morreram mais de um milhão de pessoas só no ano de 2007. Isso são impressionantes 2 mortes por minuto, sem contar as mortes que não são contabilizadas nessa estatística. Hoje quem partiu foi o Lombardi, a “voz” do Silvio Santos. Amanhã serão outros tantos. Melhor seria se fossem todas por causas naturais, e não por violência ou grandes tragédias. Mas a última linha é a mesma: bater as botas, ir dessa pra uma melhor, dormir no caixão. Morrer é um ato que em geral divide muitas opiniões entre as pessoas: pra uns é uma viagem, pra outros um ponto final; pra outros ainda um início, e pra muitos um “...ah, sei lá”. Particularmente eu não entendo como algumas pessoas não se preocupam, ou melhor, não carregam em si NO MÍNIMO uma curiosidade em saber o que significa a ÚNICA experiência em que temos ABSOLUTA CERTEZA que TODOS iremos enfrentar. Haja CAPS LOCK e texto em negrito pra evidenciar a inquietude.
     Pois o vídeo acima citado era uma homenagem à recente morte de Vicente Ferrer. Em 10 minutos, fazia um resumo dos trabalhos da fundação e da vida de seu fundador, com fotos, discursos e entrevistas. Em uma delas, Ferrer respondia o quão feliz se sentiu em uma experiência de quase-morte em que sobreviveu. O vídeo não mostra o que ocorreu na experiência em si, mas em um dos trechos perguntava Ferrer aos médicos: “E agora o que fazer? Porque me  sinto tão bem e com tamanha felicidade?”. A resposta dos médicos: “Você estava morrendo.”
     Isso me fez pensar um pouco e refletir o porquê de tal angústia que sentimos ao pensar na morte. E o porquê daquele homem sentir simplesmente o contrário. Posso dizer que a única explicação que me satisfez foi a de que aquele homem não desperdiçava a sua vida. O seu tempo, a sua saúde, a sua inteligência; e a sua geniosa bondade. Ele tinha suas convicções, um sonho, um objetivo. E trabalhou duro para torná-lo realidade. Para ele, morrer era como um alívio, pois por hora se distanciaria de uma grande responsabilidade que tinha com ele mesmo; mas que isso só de fato era um alívio porque ele talvez sempre tenha tido a consciência tranquila. E muitos de nós, nos apavoramos ao pensar no fim de nossas vidas talvez porque sabemos no fundo que podíamos fazer mais; que muitas vezes não aproveitamos, principalmente, nossa saúde e inteligência para fazer as coisas que realmente nos fazem crescer, que valem a pena. E não falo aqui apenas de grandes esforços, como o de Ferrer, a quem não ouso me comparar, mas se não de muitos pequenos atos que deixamos para o dia seguinte, por exemplo. Os estudos que prorrogamos, o esporte que insistimos em não começar, a caridade que pode ficar pra semana que vem. Enfim, cada um tem seus pequenos motivos pessoais. Quantas palavras, sorrisos, abraços, presentes, telefonemas, mensagens, até “bom dias” vejo as pessoas se esquecerem de realizar! E quando chega a nossa vez de perder uma pessoa querida em nossa convivência, talvez choraremos lágrimas tardias e mais tristes.

***

    Vicente Ferrer
Vicente Ferrer i Mocho, (Barcelona, 09/04/1920 – Anantapur, India, 19/06/2009) 



   
Lombardi
Luiz Lombardi Neto, São Paulo, 22/09/1940 - Santo André, 02/12/2009)


Nota do revisor:
     Talvez você possa perceber, como eu mesmo o fiz, que a palavra talvez se repete aqui em uma frequência maior do que o comum, ou mais vezes que o necessário. Por mais que possa parecer falha literária ou desvio gramatical, eu vou aceitar essa repetição porque ela reflete um pouco da verdade. Muito das coisas que escrevo aqui são sobre temas duvidosos, intrigantes e em muitos deles não pretendo estabelecer os argumentos como  verdades absolutas. A proposta é fazer justamente o contrário; incitar, propor a reflexão, jogar na mesa diferentes pontos de vista para poder enxergar as coisas de um maneira diferente da qual estamos normalmente habituados. Isso sim, sem nenhum talvez, eu acredito que é valido experimentar.

domingo, 29 de novembro de 2009

Qual o nome da coisa?

Qual o nome da coisa quando vc sabe EXATAMENTE o que tem que fazer mas simplesmente não faz?
Qual o nome da coisa quando você olha no fundo dos olhos de alguém e sabe exatamente o que ela está pensando?
Qual o nome da coisa quando você abre a porta da geladeira, pára e pensa: "O que eu vim fazer na cozinha mesmo?"
Qual o nome da coisa que você sente segundos antes de atender o telefone que você tanto esperava tocar?
Qual o nome da coisa que te faz arrepiar quando você escuta aquela música?
Qual o nome da coisa que você sente quando decide não sair de casa no sábado a noite e de repente começa a chover?
Qual o nome da coisa quando você se lembra de uma decisão importante que tomou e não se arrepende das consequências?
Qual o nome da coisa quando você começa a procurar algo que está perdido nos lugares mais improváveis, que você tem certeza que não podem estar ali?
Qual o nome da coisa quando surgem mil idéias geniais na sua cabeça, mas assim que você pega papel e caneta elas simplesmente desaparecem?

Quem souber alguma resposta, pode se arriscar nos comentários!
E pra quem não ainda não conhece, tá aí  um vídeo dos caras da Cia. Barbixas de Humor, que fazem também uma excelente peça de humor improvisado, o Improvável. Não recomedado para quem NÃO quer perder algumas horas no youtube. Um bom domingo e ótima semana!



Mas quem nunca coisou o coiso??

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Reflexões de 2ª

    
    Na manhã da última sexta-feira participei de um curso sobre domínio e análise da variabilidade em processos produtivos. A primeira metade do curso se mostrou como a expectativa do mesmo no dia anterior: chata, pouco prática, monótona e linear. Convenhamos: pelo assunto mencionado acima não podia se esperar grandes coisas, ou as horas mais interessantes da semana. Resumindo, um condensado de teoria copiada de livros demasiado técnicos e um palestrante desmotivado com cara de Prof. Pardal. Eu travava uma luta interior pra manter os olhos abertos e fazer cara de quem está interessado, visto que constantemente eu atraía os olhares do interlocutor, como se ele já desconfiasse que eu não era nascido em terras espanholas. Talvez estaria se perguntando como um imigrante fora parar ali, participando da Semana de Qualidade do Governo Vasco. Nem a elegante senhora com quem compartia o “palanque”, encarregada de apresentar a segunda parte do curso, prestava atenção no discurso de seu colega. Preferia lançar olhares sobre a pequena platéia ou fingir fazer anotações em uma folha de papel.
     Surpreendentemente, o conteúdo por ela apresentado atraiu a atenção de todos os presentes, Prof. Pardal incluso. Com inteligência e simpatia, a palestrante mostrou em teoria e prática como analisar e diminuir a variabilidade de resultados mediante dois pontos muito importantes: observação e experimentação. Mal sabia ela que depois de um sábado regado a vinho e futebol, me esperava um domingo de ressaca e reflexões sobre a semana que terminava e a que estaria por vir.
     Jogado no sofá com a garrafa de água a tiracolo, eu me perguntava se a teoria apresentada no curso poderia se enquadrar como uma espécie de filosofia consciente de vida; observar e experimentar sempre, seguidas vezes, sempre que surgisse o desejo de mudança. Seja ela da magnitude/dificuldade que for. De uns tempos pra cá, descobri que passei a valorizar mais as mudanças em geral. Por mais duro que seja abandonar a “zona de conforto” em que nos encontramos inicialmente, ao final parece que a dificuldade é sempre recompensada, quase que como uma garantia, fruto de uma intuição  que nos faz sentir que estamos fazendo algo que realmente deveríamos estar fazendo, que estamos trilhando o caminho correto, se é que existe UM caminho correto.
     Sendo assim, talvez influenciado pela entorpecência pós-embriaguez ou pelo estranho sono de uma noite mal dormida, me fixei ao binômio “observar-experimentar” como conduta a ser testada durante esta semana. “E pra quê?” – me perguntaria um leitor mais assertivo. Pois boa pergunta. Pois não sei. O que eu sei é que vejo várias mudanças que me cairiam muito bem, umas fáceis, outras difíceis; umas simples, e outras nem tanto. E isto não quer dizer que as fáceis sejam as simples, que fique claro. Quem conhece e gosta dos Beatles sabe: a grandiosidade de suas músicas estava por muitas vezes na simplicidade das mesmas! E com certeza não há absolutamente NADA de fácil em compor canções no nível Lennon/McCartney.
     Então é isso, observar, experimentar e mudar. O tripé que sustenta este texto de segunda-feira. É incrível o poder que este dia da semana exerce sobre nossas mentes! Variabilisticamente comprovado! Essa semana vou experimentar dormir melhor, reforçar o café-da-manhã, tomar 2 litros de água por dia e gastar menos tempo pensando bobagens. E você ?
     Ah, e a primeira mudança já está definida: sem reflexões baratas no próximo post. Para terminar, um lado B dos Fab Four que ilustra o exemplo descrito acima.



Porque eu te disse antes….ô, você não pode fazer aquilo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cotidiano

Este texto foi inspirado em uma dessas "surpresas" que a vida nos dá. Não pretendia me aprofundar tanto, nem soar muito filosófico mas acabei me deixando levar.

     Todo dia ela faz tudo sempre igual, lhe dá um sacode às 6 da manhã, sorri o sorriso pontual, e o beija com a boca cheirando a creme dental sabor hortelã. Este Cotidiano cantado por Chico Buarque soa muito bem, claro, mais uma das várias evidências de seu talento, que para mim beira a genialidade. E pode nos fazer pensar também em como nos arriscaríamos a cantar o nosso próprio. 
    

     É bem verdade que em certos momentos a vida se parece uma mera repetição de fatos, mesmo que você procure fazer coisas “"diferentes” sempre que puder. Te digo o porquê mostrando alguns exemplos. Se você viaja para um lugar diferente em todos os fins de semana, não importa o quão diferente sejam as cidades e culturas, você estaria fazendo a mesma coisa sempre: viajando. Isso vale pra qualquer coisa, seja comer, praticar esportes, se divertir, rezar, trabalhar, fazer filhos ou navegar na internet. Sob um certo ponto de vista tudo o que você faz pode ser classificado como em “categorias” de ações e fatos, e estas infelizmente são limitadas. Se assim podemos dizer, acabamos por repeti-las a cada período determinado de tempo, seja um dia, uma semana ou 50 anos. Tudo bem, eu confesso que é um modo um pouco chato e negativo de ver as coisas, mas é inegável admitir que faz algum sentido e tem coerência.
    É partindo daí que por momentos, as pessoas creem que nada acontece em suas vidas. Ora, acontecer me parece um verbo um tanto quanto relativo, mas não vamos entrar nessa discussão. Geralmente, o que elas querem dizer é que não veem grandes mudanças num futuro próximo, que sentem que  realmente não estão experimentando ou descobrindo nada, que tudo está parado ao seu redor. Há quem defenda a importância de uma rotina em sua vida, e há quem a despreze e tenha repugnância. Então, melhor que seja uma opinião pessoal, questão de gosto, e gosto todos sabem: é como o cu, cada um tem o seu (ou como o braço, tem gente que não tem – piada infame do dia). Na minha opinião, a rotina é mais uma das inúmeras coisas que a gente quer quando não tem, e quando tem, não quer. É a famosa estória do carrinho de brinquedo você tinha quando criança. Passava o ano todo esquecido no quarto, sem andar nenhum centímetro sequer. Novo, implorando pra dar uma volta no chão da sala ou da cozinha. Mas quando aquele primo que mora longe vem passar férias  e atende o desejo do brinquedo, já era. Você nunca sentiu tamanha vontade de brincar com aquele pequeno automóvel. Por supuesto, a estória acima se aplica também às bonecas; e nos acompanha pro resto de nossas vidas. Com a idade mudam-se os desejos, mas a moral da história é a mesma.
     Mas de fato o que as vezes deixamos de perceber é que esta é a forma natural de trabalho do mundo, ou da natureza, ou do que for. Por mais que tudo se pareça congelado e estático, na verdade tudo está acontecendo a cada segundo que passa e o que está por vir é completamente dependente do que ocorreu neste segundo. Em outras palavras, pode-se dizer que cada ato, frase ou pensamento que uma pessoa manifesta, tem efeito direto na próxima realidade  a ser presenciada. Mesmo que ínfimo, quase imperceptível, este efeito existe. E digo mais, ele é irreversível. É um exemplo do que chamamos de entropia, conceito  a qual fui apresentado estudando engenharia e que, como você,  não faço muita idéia do que realmente seja. Existe uma direção única a qual estão direcionadas todas as coisas; uma vez frito o peixe, não há como torná-lo cru novamente. O que muita vezes nos surpreende é que a velocidade destas transformações não nos é perceptível em pequenas franjas de tempo, e talvez hoje nos falte paciência neste mundo em que os anos parecem passar cada vez mais rápido (adeus 2009!) e essa rapidez assusta nossos avós, nossos pais e até nós mesmos. E talvez aí, percebemos onde está a grande sabedoria inerente às coisas naturais, tão ligadas às questões existenciais e íntimas de cada um de nós, chamados aqui de seres humanos.
***
Para ver
 
O pestinha que virou hippie que virou tiozão.

Para ouvir 
 
Chico só no ombrinho…

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um quartim (de século)


   E foi assim, como um presente (de grego talvez) pra mim mesmo, resolvi me dar um blog.Estranho né? É. Vamos ver no que dá.
    Pretendo compartilhar aqui o que me der vontade, sem qualquer pressão de produzir algo novo texto ou publicar fotos e fatos do cotidianos. Mas não que isso esteja proibido. Creio eu que muito do que estará por aqui surgiu e surgirá como consequências de conversas informais regadas a álcool ou café, despretenciosamente singulares.Sem a intenção de criar o décimo-primeiro mandamento nem agregar seguidores de idéias revolucionárias. Aliás, é muito mais fruto de observações alheias do que de novas teorias ou cadeias de raciocínio. É a junção de dois simples prazeres que frequentemente me ocorrem fazer: escrever e pensar na vida. É o efeito da curiosidade que nos é intrínseca, de tamanho variável ao que você assume que tem; aliada ao charme de escolher boas palavras e o prazer de deixá-las guardadas em algum lugar, real, virtual ou imaginário.
   Não se sinta ofendido, nem obrigado a concordar com nada. Leia, opine, critique, sinta-se livre até para não ler uma linha sequer. Deixemos um pouco de lado as regras; já gastamos muitas horas dos nossos dias tentando nos submeter a elas. Não se surpreenda se não encontrar novos textos. Aqui não existirão atualizações regulares, estou desembrulhando um presente que ainda não sei usar. Não sei aonde ele vai estar amanhã depois do almoço.

    Pronto, o primeiro passo já foi dado e agora, com licença, que não é qualquer dia que se faz 25 anos. Me parece uma idade forte de se cumprir, talvez seja a mais forte desde que fiz 18 anos e achava que eu era um cara. Já ouvi por aí que quando se faz 25, você já é mais 30 do que 20. Melhor esperar pra ver no que dá. De diferente mesmo, por enquanto, é a saudade que nesse 10 de Novembro bateu mais forte, por alguns abraços que receberei como presentes de Natal.

Obrigado pelos votos sinceros de felicidades, e até a próxima!!